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A formação estética é parte integrante do desenvolvimento humano global e reconhecida como tal desde a antiguidade clássica (Platão), e mais tarde pela psicologia do desenvolvimento (por exemplo, Wigotsky, in Colares Oliveira & Nascimento, 2019). As artes visuais têm um lugar importante na educação, quer diretamente, através do ensino das artes visuais (aprender as artes), quer indiretamente, pelo seu papel no desenvolvimento da expressão, sensibilidade estética e criatividade (aprender por meio das artes) (UNESCO, 2020) O lugar das artes na educação é também reconhecido no PASEO (Martins, et al., 2018), quer no domínio dos valores (Curiosidade, reflexão e inovação), quer das competências (sobretudo “Sensibilidade estética e artística"). Finalmente, entendo que o ensino das e pelas artes é espaço privilegiado de uma "pedagogia de “cuidar”" (Atkinson, 2022, p.9), responsiva às diferenças de cada aluno.


No meu percurso artístico pessoal, foram marcos determinantes: a passagem pelo Colégio Externato dos Carvalhos, onde realizei o ensino secundário no curso de artes, e contactei de perto com professores que me marcaram profundamente; a oportunidade de ir a Madrid e visitar o Museu do Prado e o Museu Rainha Sofia – ver ao vivo a Guernica de Picasso marcou-me profundamente. Já no superior, o ambiente de proximidade entre docentes e estudantes e estudantes dos vários cursos ligados às artes na ESAD, e a experiência de apresentar trabalhos (vide Pobreza Zero, ao lado) permitiu-me desenvolver-me enquanto designer e pessoa.

O meu trajeto profissional esteve sempre ligado ao uso do design enquanto ferramenta de suporte à educação, tendo trabalhado proximamente com editoras escolares (LEYA e Porto Editora) - estive assim, ligado ao processo de "aprender por meio das artes". Tenho também colaborado com Instituições de Ensino Superior - Universidade do Minho e Universidade Aberta - participando na elaboração de imagens de eventos, projetos, ebooks, e revistas, no domínio da educação.

 

O contacto constante com professores e agora o meu papel de pai, aguçaram o meu interesse pelo ensino. Pretendo, com a frequência deste mestrado, assumir funções como professor, continuando assim a minha relação com a educação num novo papel, agora focado no ensino das artes visuais.

REFERÊNCIAS:

Atkinson, D. (2022). Prática, Interstícios, Alteridade e Cuidar. Imaginar, 67, 8-24. 

Colares Oliveira, E., & Nascimento, M. V. (2019). introdução à Arte Educação (3.ª ed). EdUECE. http://educapes.capes.gov.br/handle/capes/432451

Martins, G. O. et al. (2018). Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. República Portuguesa

UNESCO (2020). UNESCO celebra o poder da arte e da educação em todo o mundo. https://www.unesco.org/pt/articles/unesco-celebra-o-poder-da-arte-e-da-educacao-em-todo-o-mundo

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